Que bens deixaremos para nossos filhos?
- Advogados Espíritas
- 14 de fev. de 2020
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Muitos pais se preocupam em deixar uma vida confortável para seus filhos ao partirem. Trabalham duro para angariar recursos e amontoar bens, acreditando que estão fazendo o seu melhor.
Contudo, cuidando somente dos bens materiais, deixam de lado o legado moral e não percebem que estão criando filhos materialistas, ou seja, apegados somente ao que existe na Terra.
E quando esse apego se torna maior do que a relação cordial entre familiares, o que seria o “sossego” na visão do pai, vira uma guerra infindável entre os filhos herdeiros.
O Código Civil, em seu livro V, dedica um capítulo inteiro para falar de sucessão e estabelece que todos os herdeiros concorrem em partes iguais na herança, salvo algumas situações que também disciplina.
Todavia, embora tenham direito a partes iguais, não é raro no dia a dia encontrarmos nos fóruns disputas sobre a partilha de bens.
Irmãos que aparentemente eram unidos, amigos, se transformam em inimigos, brigando por migalhas que também deixarão quando morrerem.
E o mais triste, por muitas vezes essa disputa nada mais é do que se aproveitar do trabalho que seus ascendentes realizaram, sendo que eles próprios não possuem nenhum mérito na conquista dessa fortuna.
Os bens materiais são necessários para vivermos na Terra, mas não devemos nos prender somente a isso.
Tudo de material que acumularmos sobre a Terra ficará, enquanto que os bens morais, aqueles que carregamos em nosso espírito, seguirão conosco para as próximas vidas.
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