Herança: de quem é a propriedade?
- Advogados Espíritas
- 23 de ago. de 2019
- 1 min de leitura
Atualizado: 11 de set. de 2019
Imagine que você tem seus bens, que foram conquistados dentro das condições legais. Imagine toda a responsabilidade que é mantê-los, o trabalho e o custo da conservação, etc. Agora imagine que esses bens estão sendo negociados contra sua vontade, até com desentendimento entre pessoas que não trabalharam para conquistá-los.
Essa situação pode ser mais comum do que imaginamos: basta pensar nas questões de herança, quando familiares já começam a planejar a partilha dos bens antes mesmo de a pessoa morrer.
Somos capazes de imaginar os medos e apreensões daquele que está passando pela prova da velhice ou da doença grave?
Colocar-se no lugar do outro sempre ajuda a compreender o outro lado, permitindo escolher entre proporcionar segurança, equilíbrio e conforto em vez das exigências e caprichos que pioram o sofrimento na atmosfera das brigas em família.
Mesmo entre os herdeiros, as oposições e inimizades são sempre prejudiciais. Se não forem resolvidas com compreensão e perdão, podem se estender por muito tempo.
Existe ainda uma grande verdade nisso tudo: cada um colhe os frutos conforme tiver plantado, ou seja, toda conquista se dá mediante o trabalho.
Todos os bens estão organizados na Terra para o desenvolvimento do Espírito. Independentemente do valor do quinhão ou do título de propriedade, o bem só vai ter proveito para aquele que busca a verdadeira propriedade da alma: inteligência, conhecimento e qualidades morais. Do contrário, os ganhos de hoje serão os prejuízos de amanhã.
Valeria mais se ocupar em conquistar os bens duradouros do Espírito do que se aprisionar em desentendimentos sobre algo passageiro e para o qual não se trabalhou.
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