Dó x Compaixão pelos clientes
- Advogados Espíritas
- 13 de nov. de 2019
- 1 min de leitura
Já pensou em abraçar uma causa só porque se comoveu com os relatos de um cliente?
Antes de adotar esse posicionamento entenda a diferença entre ter dó e ter compaixão.
Talvez você tome outra atitude em uma próxima vez.
Enquanto encarnados todos estamos sujeitos à lei de causa e efeito, ou seja, colhemos o que plantamos. E para quem assim compreende sabemos que se não colhermos nessa vida, certamente colheremos em vidas futuras.
Quando chega ao nosso escritório um cliente que sempre agiu no bem, nunca fez mal a ninguém e, ainda assim, está sofrendo uma prova difícil, devemos ter em mente que se trata de uma colheita.
Se ele não plantou o mal hoje, certamente o fez num passado.
Ao agir por dó, nos conectamos ao carma dessa pessoa e consequentemente deixamos a razão de lado.
Os impulsos nos dominam e nossa busca se torna “ganhar a causa” a qualquer preço.
Porém, se compreendemos a Lei de causa e efeito, que é uma lei natural, enxergamos que aquele cliente não está passando nada por acaso.
Ao invés de ter dó, sentimos compaixão e podemos agir sem nos envolver, buscando aplicar a Lei dos homens, mas cientes de que não cabe a nós os resultados, uma vez que o cliente terá que passar por suas provas, seus resgates.
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